Duas meninas no metrô
Escrito em 28-01-20
Estava no metrô, entraram 2 meninas e sentaram no banco da frente.
Me desconcentrei da leitura porque conversavam alto e uma delas estava meio chorosa.
Fingi distração mas descobri que a amiga tentava consolar a “Pa” (que descobri ser Paloma), pois ela havia discutido seriamente com Tito, seu namorado ou algo assim, por um festival de mal entendidos e suposições erradas.
Dentro de mim eu já tinha xingado Tito de vários nomes 🙄
Aí ela começou a descrever o Tito.
O metrô entrou no túnel e eu não conseguia ouvir direito.
Fiquei aflita.
E não teve jeito.
Encarei mesmo, e exercitei a leitura labial.
Tito não era perfeito, óbvio, mas consegui ouvir 2 coisas que me fizeram dar um voto de confiança pra ele:
1. Ele escreveu um poema no dia do aniversário dela onde havia detalhes e características da história dos dois. 💙❤️
(Isso foi algo falado pelo próprio Tito durante as discussões e mencionado pela Paloma).
2. A amiga da Paloma, que TAMBÉM conhecia o Tito, defendeu-o dizendo que ele gostava dela sim! Pois falava e demonstrava isso para outros que eles conheciam, já que tinha a intenção de construírem algo sério.
A essa altura eu já estava incluída na conversa pois até nos olhávamos.
A amiga solta:
“Num é moça? Vc não acha que os 2 combinam?”
E me mostrou a foto dele no celular.
U-A-U.
O Tito, além de tudo, era LINDO também.
Desceram no metrô Saúde e eu segui pensando nessas situações loucas que a gente vive.
Já aconteceu de discutir com alguém, alterar os ânimos, chegar num ponto alto de stress, ficar mal com a pessoa, se entristecer profundamente, e depois mal lembrar como ou por que tudo aquilo começou?
É desgastante, dolorido e o saldo é sempre negativo.
Sequer fica no Zero.
E o antídoto dele é, necessariamente, a presença do que é bom.
Que essa presença preencha todo o seu dia 🌻
“Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.” Romanos 12:21
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